Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
pro "z"...
domingo, 19 de agosto de 2007
Se procurar bem, encontra... Drumond!!!
Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.
Tô tentando...
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.
Tô tentando...
Outra do mesmo Pessoa...
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando, vc é atemporal... D+++
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando, vc é atemporal... D+++
Assim disse Lia... a Luft...
Termino o livro e fecho o computador sabendo
que por mais que os escritores escrevam,
os músicos componham e cantem,
os pintores e escultores joguem com formas, cores e luzes,
por mais que o contexto paralelo da arte
expresse o profundo contraditório sentimento humano,
embora dance à nossa frente e
nos convoque até o último fio de lucidez,
O essencial não tem nome nem forma:
É descoberta e assombro, glória ou danação de cada um.
Ô mulher porreta!!! Escreve muito bem, sô...
É pra gente pensar, messssmo...
que por mais que os escritores escrevam,
os músicos componham e cantem,
os pintores e escultores joguem com formas, cores e luzes,
por mais que o contexto paralelo da arte
expresse o profundo contraditório sentimento humano,
embora dance à nossa frente e
nos convoque até o último fio de lucidez,
O essencial não tem nome nem forma:
É descoberta e assombro, glória ou danação de cada um.
Ô mulher porreta!!! Escreve muito bem, sô...
É pra gente pensar, messssmo...
Drummon-di novo!!!
"...Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade,
sem ter medo de viver,
sem ter medo do depois.
Amar e se entregar.
E aprender a dar valor
somente a quem te ama...."
(bota difícil nisso, né???)
Amar de verdade,
sem ter medo de viver,
sem ter medo do depois.
Amar e se entregar.
E aprender a dar valor
somente a quem te ama...."
(bota difícil nisso, né???)
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Pro Meu Filhocão!!!

Minha alegria foi imensa
quando te vi pela primeira vez...
Aquela bolinha branca de pêlo
com olhinhos azuis de bolinha de gude...
Tão pequeno que cabia na minha mão
e ao ser colocado no chão
apareciam perninhas não sei de onde
escondidas naquela penugem clara
As manchas ainda não tinham surgido...
E quando surgiram, pirei
pensando que era sujeira...
quase te esfolei de tanto esfregar...
tadinho...
Você correndo era uma verdadeira alegoria
uma bolinha rolando correndo atrás de outra bolinha
com aquela carinha mais linda...
me olhando, me adorando...
me seguindo pra todo lado...
Meu Grudinho...
Meu "chicretinho" preferido...
Depois os olhinhos ficaram verdes...
como gotas de pedrinha preciosa...
mas logo se transformaram em caramelo...
como o doce dos meus tempos de criança...
Puro caramelo - mel açucarado...
que me olham até hoje com esse jeitinho
tão puro e só seu... e meu...
Tanto caurinho, tanto aumor...
que você me devotou em todos estes anos
não poderei esquecer, nunca...
nem se eu vivesse mil anos...
São quinze os anos de sua vida...
São quinze de minha vida, muito felizes...
Te eternizo meu kilido
no meu coração, pra sempre...
todas as alegrias...
todas as travessuras...
todos os sobressaltos...
Meu companheirinho, meu parceiro
de tantas folias...
Meu bebê tatôlo - filhocão único...
Pra sempre no meu coração...
Com todo meu "Aumor"
quando te vi pela primeira vez...
Aquela bolinha branca de pêlo
com olhinhos azuis de bolinha de gude...
Tão pequeno que cabia na minha mão
e ao ser colocado no chão
apareciam perninhas não sei de onde
escondidas naquela penugem clara
As manchas ainda não tinham surgido...
E quando surgiram, pirei
pensando que era sujeira...
quase te esfolei de tanto esfregar...
tadinho...
Você correndo era uma verdadeira alegoria
uma bolinha rolando correndo atrás de outra bolinha
com aquela carinha mais linda...
me olhando, me adorando...
me seguindo pra todo lado...
Meu Grudinho...
Meu "chicretinho" preferido...
Depois os olhinhos ficaram verdes...
como gotas de pedrinha preciosa...
mas logo se transformaram em caramelo...
como o doce dos meus tempos de criança...
Puro caramelo - mel açucarado...
que me olham até hoje com esse jeitinho
tão puro e só seu... e meu...
Tanto caurinho, tanto aumor...
que você me devotou em todos estes anos
não poderei esquecer, nunca...
nem se eu vivesse mil anos...
São quinze os anos de sua vida...
São quinze de minha vida, muito felizes...
Te eternizo meu kilido
no meu coração, pra sempre...
todas as alegrias...
todas as travessuras...
todos os sobressaltos...
Meu companheirinho, meu parceiro
de tantas folias...
Meu bebê tatôlo - filhocão único...
Pra sempre no meu coração...
Com todo meu "Aumor"
Pro Lucky: O Meu Sortudo!!!
não lємbro dαtαs lembro sim, quando você chegou em minha vida...
não мє dєdιco α fαzєr contαs não muitas, mas hoje faz 15 aninhos que você nasceu
nєм fιco ιмαgιnαndo ‘αté quαndo?’ queria que fosse diferente, que não tivesse fim...
Simplesmente porque αмιgos simplesmente porque amigos
não são núмєros deveriam ser eternos
αмιzαdє é ρrєsєnçα ρєrмιtιdα e na verdade o são...
αusêncια nєcєssárια amizade não morre só porque se está ausente...
є sємρrє ρrєsєntє É sempre presente...
єstєjα longє e mesmo distante, invisível
єstєjα αo lαdo está sempre por perto
єstєjα ondє єstιvєr... não importa onde estiver...
є o αмor quє dєdιco α uм αмιgo E o amor que dedico a você, meu aumigo
é αlgo sєм ραlαvrαs não consigo descrever com palavras...
É sorrιr ρor dєntro sorrio ao me lembrar das travessuras e brincadeiras
Chorαr dє ємoção e choro num misto de alegria e tristeza...
Cαlαr sє ρrєcιso, Você nem é capaz de entender, eu sei
мαs fαzєr coм quє єlє sємρrє sαιbα mas preciso escrever, como se você pudesse...
Quє мєsмo єм sιlêncιo intuir e decifrar meu silêncio que
єlє sємρrє sєrá uм αмιgo você será sempre meu pequeno "grande aumigo"...
não мє dєdιco α fαzєr contαs não muitas, mas hoje faz 15 aninhos que você nasceu
nєм fιco ιмαgιnαndo ‘αté quαndo?’ queria que fosse diferente, que não tivesse fim...
Simplesmente porque αмιgos simplesmente porque amigos
não são núмєros deveriam ser eternos
αмιzαdє é ρrєsєnçα ρєrмιtιdα e na verdade o são...
αusêncια nєcєssárια amizade não morre só porque se está ausente...
є sємρrє ρrєsєntє É sempre presente...
єstєjα longє e mesmo distante, invisível
єstєjα αo lαdo está sempre por perto
єstєjα ondє єstιvєr... não importa onde estiver...
є o αмor quє dєdιco α uм αмιgo E o amor que dedico a você, meu aumigo
é αlgo sєм ραlαvrαs não consigo descrever com palavras...
É sorrιr ρor dєntro sorrio ao me lembrar das travessuras e brincadeiras
Chorαr dє ємoção e choro num misto de alegria e tristeza...
Cαlαr sє ρrєcιso, Você nem é capaz de entender, eu sei
мαs fαzєr coм quє єlє sємρrє sαιbα mas preciso escrever, como se você pudesse...
Quє мєsмo єм sιlêncιo intuir e decifrar meu silêncio que
єlє sємρrє sєrá uм αмιgo você será sempre meu pequeno "grande aumigo"...
Obrigada por tudo que você foi, é e será sempre em minha vida!!!
Meu kilido tatôlo: Feliz niver procê! Te audolo!!
terça-feira, 7 de agosto de 2007
MUDE... *ao menos tente, incessantemente...
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV,
compre outros jornais...
leia outros livros...
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito,
o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida,
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos,
escreva outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros,
visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento,
o dinamismo, a energia.
Só o que tá morto não muda!
Lindo poema de Edson Marques que virou vídeo - tá no youtube...
eu raptei porque não resisti...
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV,
compre outros jornais...
leia outros livros...
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito,
o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida,
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos,
escreva outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros,
visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento,
o dinamismo, a energia.
Só o que tá morto não muda!
Lindo poema de Edson Marques que virou vídeo - tá no youtube...
eu raptei porque não resisti...
Olhos de ver...
É necessário abrir os olhos e perceber
que as coisas boas estão dentro de nós,
onde os sentimentos não precisam de motivos
nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e
aprender a duração,
Pois a vida está nos olhos
de quem souber ver...
É preciso acordar, enquanto há tempo...
bonito isso, né messsmo???
Outra partinha de Drumond...
...Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade,
sem ter medo de viver,
sem ter medo do depois.
Amar e se entregar.
E aprender a dar valor
somente a quem te ama...
Cá entre nós: "quase" num dá pra ser assim...
Amar de verdade,
sem ter medo de viver,
sem ter medo do depois.
Amar e se entregar.
E aprender a dar valor
somente a quem te ama...
Cá entre nós: "quase" num dá pra ser assim...
De Fernando... Êta Pessoa...
SINTA, VEJA, SEJA, VIVA
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer...
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer...
O amor de meu kilido Drumond...
Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Bilhete do Quintana... Pra mim???????
Se tu me amas,
ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
.....tem de ser bem devagarinho,
.....amada,
.....que a vida é breve,
.....e o amor
.....mais breve ainda.
ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
.....tem de ser bem devagarinho,
.....amada,
.....que a vida é breve,
.....e o amor
.....mais breve ainda.
Não é...
O amor não é mesmo coisa que se pertença.
É um vento que sai por aí
abençoando as dores
e quando a gente menos espera
nos bate à porta
para um chá ou uma hospedagem.
Não é meu... mas amei e agora é do mundo...
(Raptei de um amigo da Ritinha que eu num lembro o nome)
É um vento que sai por aí
abençoando as dores
e quando a gente menos espera
nos bate à porta
para um chá ou uma hospedagem.
Não é meu... mas amei e agora é do mundo...
(Raptei de um amigo da Ritinha que eu num lembro o nome)
Assinar:
Comentários (Atom)
