Ela não é minha parente, apesar do nome...
Por coincidência a irmã dela nasceu no mesmo dia que eu,
alguns aninhos antes antes de mim...
Gosto muito do jeito que ela escreve... Super natural, como se estivesse conversando com a gente... Ela tem uma alma transparente...
Segue esta crônica postada na coluna de um jornal para o qual ela escreve...
***
Resolvi dar férias para as dores, tristezas e decepções.
Cansei de ficar reclamando, de achar culpados para a minha angústia.
Resolvi mandar tudo plantar batatas e decidi:Vou fazer uma festa dentro de mim!
Pra começar eu vou para o espelho ensaiar omeu melhor sorriso,
vou retirar essas marcas da minha testa,
vou jogar fora essa máscara de dor que me acompanha há tantos dias,
e preparem-se: eu quero é ser feliz,
quero conhecer pessoas como vocês que são alegres, pra cima, alto astral;
Hoje eu não quero falar de tristeza,
quero saber é de coisas boas, quero ir ao cinema,
sabe há quanto tempo eu não vou ao cinema?
...e tem mais, eu vou escolher o filme, chega de "gente" ficar escolhendo
o que eu quero.
Hummm ! Acho que vou passar no cabeleireiro antes,
vou pintar os cabelos, cortar umas pontas,
vou me agradar, só para o meu prazer.
Hoje é dia de festa e só para o meu prazer vou tomar um banho demorado,
e vou fazer de conta que a água do chuveiro
é água de batismo e vou "renascer para a vida”.
Sai da minha frente que eu quero viver!!!
Quem quiser que me acompanhe...
(Danuza Leão)
sexta-feira, 27 de julho de 2007
terça-feira, 17 de julho de 2007
Sobre "Sobre o perdão" dela...
O perdão é uma casquinha que faz uma ponte
sobre a ferida...
porque feridas abertas
são como abismos por dentro;
Abismos só deixam de ser, se ignorados...
E se houver perdão então... aí a ferida é neutralizada...
e aos poucos ela deixa de existir...
sobre a ferida...
porque feridas abertas
são como abismos por dentro;
Abismos só deixam de ser, se ignorados...
E se houver perdão então... aí a ferida é neutralizada...
e aos poucos ela deixa de existir...
Liebeslied - Canção de Amor...
Como hei-de segurar a minha alma
para que não toque na tua?
Como hei-de elevá-la acima de ti,
até outras coisas?
Ah, como gostaria de levá-la
até um sítio perdido na escuridão
até um lugar estranho e silencioso
que não se agita, quando o teu coração treme.
Pois o que nos toca, a ti e a mim,
isso nos une, como um arco de violino
que de duas cordas solta uma só nota.
A que instrumento estamos atados?
E que violinista nos tem em suas mãos?
(...)[Rainer Maria Rilke]
***De uma amiga do pardalzinho bocó pra beija-flor***
para que não toque na tua?
Como hei-de elevá-la acima de ti,
até outras coisas?
Ah, como gostaria de levá-la
até um sítio perdido na escuridão
até um lugar estranho e silencioso
que não se agita, quando o teu coração treme.
Pois o que nos toca, a ti e a mim,
isso nos une, como um arco de violino
que de duas cordas solta uma só nota.
A que instrumento estamos atados?
E que violinista nos tem em suas mãos?
(...)[Rainer Maria Rilke]
***De uma amiga do pardalzinho bocó pra beija-flor***
Elazinha de novo...
Abraços, na minha história,
são técnicas de estourar, com o corpo,
um balão cheio de vazios.
Abraçar
é encostar um coração no outro.
(Todos os direitos são de Apoena...
eu mal tenho o direito de reescrever...
mas o faço porque é mais forte que eu...)
são técnicas de estourar, com o corpo,
um balão cheio de vazios.
Abraçar
é encostar um coração no outro.
(Todos os direitos são de Apoena...
eu mal tenho o direito de reescrever...
mas o faço porque é mais forte que eu...)
E tome Ritinha indiretamente......
O amor não é mesmo coisa que se pertença.
É um vento que sai por aí abençoando as dores
e quando a gente menos espera nos bate à porta
para um chá ou uma hospedagem.
(quem disse isso foi um fã da Apoena - não lembro mais o nome - sic)
É um vento que sai por aí abençoando as dores
e quando a gente menos espera nos bate à porta
para um chá ou uma hospedagem.
(quem disse isso foi um fã da Apoena - não lembro mais o nome - sic)
Captando Leminski...
AMOR, ENTÃO
TAMBÉM ACABA?
NÃO QUE EU SAIBA.
O QUE EU SEI É QUE
SE TRANSFORMA EM MATÉRIA-PRIMA
QUE A VIDA SE ENCARREGA
DE TRANSFORMAR EM RAIVA
OU EM RIMA."
PAULO LEMINSKI
TAMBÉM ACABA?
NÃO QUE EU SAIBA.
O QUE EU SEI É QUE
SE TRANSFORMA EM MATÉRIA-PRIMA
QUE A VIDA SE ENCARREGA
DE TRANSFORMAR EM RAIVA
OU EM RIMA."
PAULO LEMINSKI
sábado, 7 de julho de 2007
Poesia... de Drumond
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
Tks, querido amigo - das horas mais desertas...
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
Tks, querido amigo - das horas mais desertas...
Pra pensar e sentir...
O silêncio é importante
ele permite que o coração seja ouvido,
que a mente fique tranqüila
e que você sinta-se bem com a sua própria companhia.
Esse é do MANO FREIRE, meu recente amigo de infância... Todos os dias ele manda uma palinha de seu pensamento... dádiva de quem tem coração bom...
ele permite que o coração seja ouvido,
que a mente fique tranqüila
e que você sinta-se bem com a sua própria companhia.
Esse é do MANO FREIRE, meu recente amigo de infância... Todos os dias ele manda uma palinha de seu pensamento... dádiva de quem tem coração bom...
E é só pra você...
Um poema pra você tem que ser insano,
Mas não tirano,
Um poema pra você, alucina
Mas nem precisa de rima,
Pode até ser obra-prima,
Ou, simplesmente,
Poema!
Seu poema, eu diria, é pura fantasia,
Eu até faria rima,
Mas pra quê?
Esse meu-seu poema por si só,
Já tem a beleza sem métrica,
Não liga para a estética,
É só poema!
No seu poema só riso, e juro, se for preciso,
Ainda faço piada,
Ponho uma estrofe engraçada,
E fica a sua cara.
Uma pessoa assim rara,
Merece da poesia,
Só um poema!
Esse poema meio louco,
feito da minha boa vontade
Espero que não seja pouco,
Pra dizer da amizade,
Que invade,
E Insiste em torná-lo, em segundos
A melhor pessoamiga desse mundo
Obrigado, amoteeeeeeeee
Boa noite, durma um bom soninho!!!
Amanhã?
Amanhã mando outro recadinho...
Mas não tirano,
Um poema pra você, alucina
Mas nem precisa de rima,
Pode até ser obra-prima,
Ou, simplesmente,
Poema!
Seu poema, eu diria, é pura fantasia,
Eu até faria rima,
Mas pra quê?
Esse meu-seu poema por si só,
Já tem a beleza sem métrica,
Não liga para a estética,
É só poema!
No seu poema só riso, e juro, se for preciso,
Ainda faço piada,
Ponho uma estrofe engraçada,
E fica a sua cara.
Uma pessoa assim rara,
Merece da poesia,
Só um poema!
Esse poema meio louco,
feito da minha boa vontade
Espero que não seja pouco,
Pra dizer da amizade,
Que invade,
E Insiste em torná-lo, em segundos
A melhor pessoamiga desse mundo
Obrigado, amoteeeeeeeee
Boa noite, durma um bom soninho!!!
Amanhã?
Amanhã mando outro recadinho...
Eu ouço, eu sinto, eu vivo...
Cada dia deveria ter a sua canção própria...
Todas as vidas deveriam ser a própria canção!!!
Música enobrece a alma... É vida de ouvir, de sentir...
Ouço canções em cada coisa que olho: sinto como se tudo cantasse anunciando algo de bom...
É assim que quero continuar vivendo o tempo que me for permitido: ouvindo canções e não barulhos...
Música através de gestos, emoções...
Sempre...
Todas as vidas deveriam ser a própria canção!!!
Música enobrece a alma... É vida de ouvir, de sentir...
Ouço canções em cada coisa que olho: sinto como se tudo cantasse anunciando algo de bom...
É assim que quero continuar vivendo o tempo que me for permitido: ouvindo canções e não barulhos...
Música através de gestos, emoções...
Sempre...
Editando Ritinha: A poema!!!
Manhã de frio
Não sei se foi a garoa fria, mas hoje, na minha janela, o mundo acordou duro e hostil.
O que fazer naquele instante quando ele não parece mais um lugar quentinho?
Quando tudo é frio e sem paredes?
Ora, talvez abrir os braços o suficiente para que, na circunferência deles, descanse alguém mais sozinho do que eu.
Talvez, sentindo ainda mais frio!
Oh, mas sei, isso não é fácil, isso não é nada fácil.
Ao sentirmos frio, cruzamos os braços, nos encolhendo ainda mais.
Quando inseguros, trancamos as portas ao invés de estender as conchinhas da mão: toma, aqui estão os meus medos secretos, as minhas tolices infundadas, tudo isso que não tenho coragem de admitir sequer a mim mesma.
Cuida bem deles, desenha aqui dentro um coração assim: mesmo quando eu não souber ser melhor, mesmo quando você disser qualquer bobagem, assim a gente pega as nossas falhas para colar numa pipa, que vai subir e escapar até onde o mundo é quentinho, até onde as crianças saem em disparada e escalam os muros que nós erguemos entre nós dois para recuperá-la e fazê-la novamente voar.
Eu amo mesmo essa menina como se filha minha fosse - filha da minha poesia... filha da minha fantasia de ser mãe... Fantasia essa que passou como passam todas as coisas, boas ou ruins...
Ela me ensina coisas lindas a cada verso que eu leio...
Todos os dias preciso reler seus pensamentos: encantados como seu jeito de ser...
Suaves e fortes ao mesmo tempo...
Intensos como as águas dos mares mais profundos...
Livres, leves e soltos como uma pluma no ar... voando ao sabor dos ventos, ou como numa brisa de primavera...
Meu solzinho particular...
Luz forte iluminando e alegrando um cantinho escuro e tristinho da minha vidinha...
Dólu ela...
Não sei se foi a garoa fria, mas hoje, na minha janela, o mundo acordou duro e hostil.
O que fazer naquele instante quando ele não parece mais um lugar quentinho?
Quando tudo é frio e sem paredes?
Ora, talvez abrir os braços o suficiente para que, na circunferência deles, descanse alguém mais sozinho do que eu.
Talvez, sentindo ainda mais frio!
Oh, mas sei, isso não é fácil, isso não é nada fácil.
Ao sentirmos frio, cruzamos os braços, nos encolhendo ainda mais.
Quando inseguros, trancamos as portas ao invés de estender as conchinhas da mão: toma, aqui estão os meus medos secretos, as minhas tolices infundadas, tudo isso que não tenho coragem de admitir sequer a mim mesma.
Cuida bem deles, desenha aqui dentro um coração assim: mesmo quando eu não souber ser melhor, mesmo quando você disser qualquer bobagem, assim a gente pega as nossas falhas para colar numa pipa, que vai subir e escapar até onde o mundo é quentinho, até onde as crianças saem em disparada e escalam os muros que nós erguemos entre nós dois para recuperá-la e fazê-la novamente voar.
Eu amo mesmo essa menina como se filha minha fosse - filha da minha poesia... filha da minha fantasia de ser mãe... Fantasia essa que passou como passam todas as coisas, boas ou ruins...
Ela me ensina coisas lindas a cada verso que eu leio...
Todos os dias preciso reler seus pensamentos: encantados como seu jeito de ser...
Suaves e fortes ao mesmo tempo...
Intensos como as águas dos mares mais profundos...
Livres, leves e soltos como uma pluma no ar... voando ao sabor dos ventos, ou como numa brisa de primavera...
Meu solzinho particular...
Luz forte iluminando e alegrando um cantinho escuro e tristinho da minha vidinha...
Dólu ela...
Editando Gú...
Hoje me deu saudades...
De caminhos percorridos
De histórias que não voltam mais...
De carinhos cedidos e beijos dados
De sorrisos e de abraços
De conversas ao cair da tarde
De momentos nossos
E do sorriso seu
Deu-me a saudades de nossas brigas
De quando fazíamos as pazes
Saudades da chuva, frio e madrugada.
Saudades de nossas bebedeiras
Da conversa solta
Da eterna arruaça de seus sentimentos
Da eterna bagunça do meu coração
Hoje lembrei dos domingos
Das manhãs felizes ao seu lado
E de seus olhos morenos demais
Saudades de suas mãos pequeninas
De seus cabelos cheirosos
Perfumados pela noite
Saudades do falso sossego que tinha ao seu lado
Das poesias rabiscadas no desespero
Dos gemidos soltos de seu prazer
E hei de fazer de tudo, poesias.
Para que nessas horas de agonia
Eu possa me sentir sorrindo
Quantas saudades de coisas simples
Que sei, jamais voltarei a viver.
Saudade da espera que tanto valia a pena
Quando te via aparecer
Sempre linda sorrindo com seus dentes brancos
Abraçando-me e perguntando:
Demorei muito amor?
Hoje te sinto distante
O tempo passa rápido demais
Leva seu sabor, vai me deixando velho
E com os olhos cada dia mais tristes
Faz-me bem te ver feliz
Nos poucos encontros de nossa vida corrida
Num oi ligeiro como sempre
E um adeus as vezes sem abraços
Sem carinho, tão sem afago
Que me deixa mais longe
E hei de fazer de tudo, poesias...
Para que nessas horas de agonia
Eu possa me sentir sorrindo...
POEMA DE UMA PESSOA SENSÍVEL QUE ME COMOVEU... MEXEU COM MINHA EMOÇÃO...
FELIZ DE QUEM RECEBE POEMAS ASSIM...
De caminhos percorridos
De histórias que não voltam mais...
De carinhos cedidos e beijos dados
De sorrisos e de abraços
De conversas ao cair da tarde
De momentos nossos
E do sorriso seu
Deu-me a saudades de nossas brigas
De quando fazíamos as pazes
Saudades da chuva, frio e madrugada.
Saudades de nossas bebedeiras
Da conversa solta
Da eterna arruaça de seus sentimentos
Da eterna bagunça do meu coração
Hoje lembrei dos domingos
Das manhãs felizes ao seu lado
E de seus olhos morenos demais
Saudades de suas mãos pequeninas
De seus cabelos cheirosos
Perfumados pela noite
Saudades do falso sossego que tinha ao seu lado
Das poesias rabiscadas no desespero
Dos gemidos soltos de seu prazer
E hei de fazer de tudo, poesias.
Para que nessas horas de agonia
Eu possa me sentir sorrindo
Quantas saudades de coisas simples
Que sei, jamais voltarei a viver.
Saudade da espera que tanto valia a pena
Quando te via aparecer
Sempre linda sorrindo com seus dentes brancos
Abraçando-me e perguntando:
Demorei muito amor?
Hoje te sinto distante
O tempo passa rápido demais
Leva seu sabor, vai me deixando velho
E com os olhos cada dia mais tristes
Faz-me bem te ver feliz
Nos poucos encontros de nossa vida corrida
Num oi ligeiro como sempre
E um adeus as vezes sem abraços
Sem carinho, tão sem afago
Que me deixa mais longe
E hei de fazer de tudo, poesias...
Para que nessas horas de agonia
Eu possa me sentir sorrindo...
POEMA DE UMA PESSOA SENSÍVEL QUE ME COMOVEU... MEXEU COM MINHA EMOÇÃO...
FELIZ DE QUEM RECEBE POEMAS ASSIM...
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