segunda-feira, 11 de junho de 2007

Resíduo de Drumond...

Eu gosto tanto deste poema de Drumond de Andrade que me apodero neste instante de uma parte dele colocando aqui pra que seja
minha lembrança e inspiração...

(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.

Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.


Numa bela tarde de primavera cheia de amor e carinho,
muitos beijos poéticos com perfume de rosas cor de chá...

graça de brincos de princesa ao vento vistos da janela...
e a alegria no cantar de passarinhos...

Um comentário:

J. disse...

Interessante o jeito que você escreve, me pareceu uma pessoa super inteligente e legal.

Gostei mesmo, vou continuar lendo.


até mais. =)